E Obama é o novo presidente dos EUA. Sim, um negro (nascido no Hawai, mas de origem queniana), vai ocupar o cargo mais importante do mundo.
Nunca fui simpático à democracia estadunidense, mas admito: foi um exemplo para o mundo, principalmente para o Brasil.
Será que o sonho de Luther King foi realizado?
O que vimos na TV foram cenas históricas. O povo nas ruas comemorando a apoteótica vitória de Obama, é inédito na história dos EUA. Nunca uma eleição foi tão disputada, tampouco comemorada por todas as etnias.
Estamos vivendo um momento ímpar e uma chance única de construir um mundo melhor.
Sim. Nós também temos o mesmo sonho pastor, porém...
Não esperem grandes mudanças na anacrônica política externa estadunidense. Pelo contrário. Por causa da crise econômica, poderá ocorrer um recrudescimento. Será que o Pentágono vai admitir um mundo multipolar? Ceder espaço para Rússia e China? Um novo Conselho de Segurança da ONU? O fim do bloqueio econômico carnificina contra
Cuba? O Estado palestino? E a Rodada de Doha? Iraque? Afeganistão? Irã?
Esqueçam. Há forças muito maiores do que o novo presidente.
Para ocupar o cargo de presidente dos EUA, é imprescindível estar comprometido com os interesses daqueles que realmente são os donos do poder e controlam o capitalismo mundial: os judeus sionistas.
Em julho, Obama esteve em Israel para homenagear as vítimas do holocausto e adquiriu o sinal verde dos sionistas.
Quanto a questão dos Direitos Civis, vai aumentar a pressão para que o mundo adote o modelo estadunidense. Agora que eles têm um negro no poder, como nunca, tentarão impor o decadente modelo estadunidense de democracia inspirada no "american way of life."
Assista um trecho do histórico discurso de M. Luther King, "I have a dream".
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