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22 de maio de 2009

Socialismo (3002)

O Contexto do Surgimento do Socialismo Moderno. Preocupações com a desigualdade social existem desde a Antiguidade Clássica. Nas sociedades capitalistas a necessidade de reflexão sobre as diferenças entre os homens e a proposição de caminhos para a sua superação manifestaram-se sob a denominação de Socialismo. O Socialismo moderno nasceu na França no século XIX, em meio a um duplo movimento: 1. Em primeiro lugar, a fraca, hesitante e descontínua implantação do Capitalismo na economia francesa. Foi notória a incapacidade da burguesia deste país em criar condições materiais para desenvolver a grande indústria, uma nova forma de vida social. Assim sendo, foram mantidas as aspirações das antigas classes dominantes (a nobreza e a pequena burguesia, esta última composta de pequenos proprietários urbanos e rurais) em constante choque com as transformações econômicas, políticas e sociais. Note-se, a título de comparação, que na Inglaterra a industrialização conseguiu rapidamente superar as resistências políticas e sociais ao ascendente capitalismo. Isto não deu margem a nenhum questionamento por parte de outros segmentos sociais da importância do novo sistema econômico que se implantava, o que também criou uma forte e duradoura oposição ao desenvolvimento das idéias socialistas no país. 2. Em segundo lugar, a França assistiu no século XVIII a uma revolução política, a Revolução Francesa. Ela produziu uma imensa esperança de superação das desigualdades sociais (lembremos do lema revolucionário "Liberdade, Igualdade e Fraternidade”) que não foi seguido pelos regimes políticos, seus sucessores. A ditadura de Napoleão, a Restauração Monárquica ocorrida em 1815 e o governo instituído após a Revolução de 1830 não produziram nenhuma das condições sociais e políticas desejadas pelas forças revolucionárias de 1789. Além disso, a "onda" revolucionária de 1830, a primeira que contou com a participação da Classe Operária, desembocou num profundo mal-estar no nascente meio trabalhista francês após a repressão à greve de Lion. A idéia de "Socialismo", nesse momento uma crítica social e política às condições especificamente francesas, desenvolveu-se para além do seu lugar de origem e transformou-se profundamente. Inúmeras formas e meios foram criados para dar vazão a esta ansiedade da Classe Operária. O Socialismo transformou-se numa idéia universal ao longo da sua História. Ele vislumbrou a transformação da sociedade capitalista sob os mais diversos ângulos e, simultaneamente, alcançou um status de ideologia transformadora que ajudou a escrever a História dos séculos XIX e XX.
A primeira manifestação desta situação foi o Socialismo Utópico. O nome já expressa bem o seu conteúdo. Os autores vinculados a esta corrente, que se desenvolveu principalmente na França nas décadas de 1830 e 1840, propunham a construção de uma comunidade fraterna e igual entre seus membros. Tratava-se da "invenção" de uma forma social que, seguindo os princípios de Socialismo elaborados por cada autor em específico, associou (numa clara resposta ao individualismo liberal) os trabalhadores entre si. Estes compartilhavam dentro da literatura utópica uma coexistência pacífica e harmoniosa com as outras Classes Sociais. Esta situação ocorreria sempre longe das condições reais e concretas do Capitalismo. Os principais autores utópicos foram Ethiénne Cabet, Henri de Saint-Simon, Charles Fourier, Robert Owen e Pierre-Joseph Proudhon.



Outra interpetação, foi o Socialismo Científico. Para que a associação com as Lutas Operárias ocorresse, o próprio Socialismo teve que sofrer uma profunda transformação. Coube a Karl Marx, o fundador da mais completa concepção de Socialismo existente até os dias de hoje, desenvolver uma surpreendente análise e proposta de transformação social que deu a esta ideologia a importância que possui até os dias atuais. Além de orientar o Movimento Operário nas lutas concretas do cotidiano, a obra do autor conclui que a verdadeira expressão de uma sociedade socialista só ocorreria com a extinção do Capitalismo. Marx revolucionou as concepções tradicionais sobre o socialismo, incorporando em sua análise as seguintes características: 1. Afastando-se dos utópicos, que isolaram a sociedade socialista dentro de uma cápsula de vidro, Marx propôs a extinção total (e não somente a adaptação) da própria sociedade capitalista. 2. Aproximando-se da Economia, Marx analisou detidamente o funcionamento do Capitalismo, denominando-o de modo de produção capitalista, para concluir que as bases da estruturação do Socialismo estavam fundadas no próprio Capitalismo. A fábrica, característica produtiva fundamental do modo de produção capitalista, criou uma forma de organização e associação de meios de produção com os trabalhadores. Nesta, o trabalho interage com a máquina de forma a gerar uma parte não remunerada para os trabalhadores da produção realizada. Assim, apesar dos salários, a máquina extrai uma parte de trabalho que não é repassada aos produtores diretos, o que constitui o lucro final dos capitalistas. O tempo de trabalho não pago é o que se chama de mais-valia. 3. Desenvolvendo uma concepção de História, Marx demonstrou que as sociedades humanas baseavam-se na exploração do homem pelo homem. Esta é a base da desigualdade social que o Socialismo deveria se opor. Em todas as formas de organização sociais a exploração do homem pelo homem está fundada num determinado nível de desenvolvimento dos meios materiais de reprodução da vida humana em sociedade, as forças produtivas. Em cada momento da História as forças produtivas são desenvolvidas por uma organização social baseada num tipo específico de propriedade privada. Marx chamou esta situação de relações sociais de produção. Uma sociedade humana "vive" suas relações sociais de produção até o ponto em que novas forças produtivas não mais podem ser introduzidas. Esta situação caracteriza uma crise estrutural (que coloca em choque as forças produtivas com as relações sociais de produção estabelecidas) que desemboca numa nova forma de organização social, um novo modo de produção. Assim, o Capitalismo é o resultado da crise do Feudalismo e o Socialismo seria produto da crise do Capitalismo. Da mesma forma, a burguesia foi o agente da transição do Feudalismo para o Capitalismo e a Classe Operária deveria ser o agente da transformação do Capitalismo em Socialismo. Esta é a luta de classes, que levaria ao fim da exploração do homem pelo homem.

Com suas palavras, estabeleça as diferenças entre o socialismo utópico e o socialismo científico.

Revolução Industrial - 1750 (801)

Leia os depoimentos abaixo, e faça uma descrição crítica sobre as condições de vida da classe trabalhadora na Inglaterra no início da Revolução Industrial.

As condições de trabalho na Revolução Industrial Depoimentos de época (1) Os primeiros dias de setembro foram muito quentes. Os jornais noticiavam que homens e cavalos caiam mortos nos campos de produção agrícola. Ainda assim a temperatura nunca passava de 29°C durante a parte mais quente do dia. Qual era então a situação das pobre crianças que estavam condenadas a trabalhar quatorze horas por dia, em uma temperatura média de 28°C? Pode algum homem, com um coração em seu peito, e uma língua em sua boca, não se habilitar a amaldiçoar um sistema que produz tamanha escravidão e crueldade? (William Cobbett fez um artigo sobre uma visita a uma fábrica de tecidos feita em setembro de 1824)

(2) Pergunta: Os acidentes acontecem mais no período final do dia? Resposta: Eu tenho conhecimento de mais acidentes no início do dia do que no final. Eu fui, inclusive, testemunha de um deles. Uma criança estava trabalhando a lã, isso é, preparando a lã para a maquina; Mas a alça o prendeu, como ele foi pego de surpresa, acabou sendo levado para dentro do mecanismo; e nós encontramos de seus membros em um lugar, outro acolá, e ele foi cortado em pedaços; todo o seu corpo foi mandado para dentro e foi totalmente mutilado. (John Allett começou a trabalhar numa fábrica de tecidos quando tinha apenas quatorze anos. Foi convocado a dar um depoimento ao parlamento britânico sobre as condições de trabalho nas fábricas aos 53 anos)

(3) Eu tive freqüentes oportunidades de ver pessoas saindo das fábricas e ocasionalmente as atendi como pacientes. No último verão eu visitei três fábricas de algodão com o Dr. Clough, da cidade de Preston, e com o sr. Barker, de Manchester e nós não pudemos ficar mais do que dez minutos na fábrica sem arfar (ficar sem ar) para respirar. Como é possível para aquelas pessoas que ficam lá por doze ou quinze horas agüentar essa situação? Se levarmos em conta a alta temperatura e também a contaminação do ar; é alguma coisa que me surpreende: como os trabalhadores agüentam o confinamento por tanto tempo. (O Dr. Ward, de Manchester, foi entrevistado a respeito da saúde dos trabalhadores do setor têxtil em março de 1919)

(4) Aproximadamente uma semana depois de me tornar um trabalhador no moinho, fui acometido por uma forte e pesada doença da qual poucos escapavam ao se tornarem trabalhadores nas fábricas. A causa dessa doença, que é conhecida pelo nome de “febre dos moinhos”, é a atmosfera contaminada produzida pela respiração de tantas pessoas num pequeno e reduzido espaço; também pela temperatura alta e os gases exalados pela graxa e óleo necessários para iluminar o ambiente. (Esse depoimento faz parte do livro “Capítulos da vida de um garoto nas fábricas de Dundee”, de Frank Forrest)

(5) Nosso período regular de trabalho ia das cinco da manhã até as nove ou dez da noite. No sábado, até as onze, às vezes meia-noite, e então éramos mandados para a limpeza das máquinas no domingo. Não havia tempo disponível para o café da manhã e não se podia sentar para o jantar ou qualquer tempo disponível para o chá da tarde. Nós íamos para o moinho às cinco da manhã e trabalhávamos até as oito ou nove horas quando vinha o nosso café, que consistia de flocos de aveia com água, acompanhado de cebolas e bolo de aveia tudo amontoado em duas vasilhas. Acompanhando o bolo de aveia vinha o leite. Bebíamos e comíamos com as mãos e depois voltávamos para o trabalho sem que pudéssemos nem ao menos nos sentar para a refeição. (O jornal Ashton Chronicle entrevistou John Birley em maio de 1849)

(6) Na primavera de 1840, eu comecei a sentir dores no meu pulso direito, essa dor vinha da fraqueza geral de minhas juntas, o que vinha acontecendo desde minha entrada na fábrica. A sensação de dor só aumentava. O pulso chegava a inchar muito chegando a medir até 12 polegadas ao mesmo tempo em que meu corpo não era mais do que ossos. Eu entrei no hospital St. Thomas no dia 18 de julho para operar. A mão foi extraída um pouco abaixo do cotovelo. A dissecação fez com que os ossos do antebraço passassem a ter uma curiosa aparência – algo como uma colméia vazia – com o mel tendo desaparecido totalmente. (William Dodd escreveu sobre sua situação como criança trabalhadora acidentada no trabalho em seu panfleto “Narrativa de uma criança aleijada” no ano de 1841)

(7) Quando eu tinha sete anos de idade fui trabalhar na fábrica do Sr. Marshall em Shrewsbury. Se uma criança se mostrasse sonolenta o responsável pelo turno a chamava e dizia, “venha aqui”. Num canto da sala havia uma cisterna de ferro cheia de água. Ele pegava a criança pelas pernas e a mergulhava na cisterna para depois manda-la de volta ao trabalho. (Jonathan Downe foi entrevistado por um representante do parlamento britânico em junho de 1832)

(8) Eu trabalhava das cinco da manhã até as nove da noite. Eu vivia a duas milhas do moinho. Nós não tínhamos relógio. Se eu chegasse atrasado ao moinho eu seria punido com descontos em meu pagamento. Eu quero dizer com isso que se chegasse quinze minutos atrasado, meia hora de meu pagamento seria retirado. Eu só ganhava um penny por hora, e eles iriam tirar metade disso. (Elizabeth Bentley foi entrevistada por representantes do parlamento britânico em junho de 1832)

(9) A tarefa que inicialmente foi dada a Robert Blincoe era a de pegar o algodão que caía no chão. Aparentemente nada poderia ser mais fácil... Mesmo assim ele ficava apavorado pelo movimento das máquinas e pelo barulho dos motores. Ele também não gostava da poeira e do cano que soltava fumaça, pois acabava se sentindo sufocado. Ele logo ficou doente e em virtude disso constantemente parava de trabalhar porque suas costas doíam. Isso motivou Blincoe a se sentar; mas essa atitude, ele logo descobriu, era proibida nos moinhos. (As experiências vividas por John Brown numa fábrica de tecidos foram publicadas num artigo do jornal The Lion)

(10) São constantes as informações sobre crianças que trabalham em fábricas e que são cruelmente agredidas pelos supervisores a ponto de seus membros se tornarem distorcidos pelo constante ficar de pé e curvar-se (para apanhar). Por isso eles crescem e se tornam aleijados. Eles são obrigados a trabalhar treze, quatorze ou até quinze horas por dia. (Trecho do livro “A História da produção de algodão”, de Edward Baines) Obs.: Os depoimentos e trechos de livros ou jornais reproduzidos nesse artigo foram obtidos no site educacional Spartacus, da Inglaterra. O endereço eletrônico desse material, em seu original na língua inglesa é http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/Textiles.htm.

Renascimento (1001)

A crise global do século XIV foi também uma crise espiritual, a qual trouxe consigo uma profunda inquietação intelectual, caracterizada pela busca de uma nova visão do homem, de Deus e do Universo, além da necessidade de uma profunda renovação cultural que, em linhas gerais, rompesse com as concepções medievais.
Nesse contexto histórico emergiu um amplo movimento intelectual, filosófico, artístico, leterário e científico, que teve suas origens nas Repúbicas italianas e que alcançou a sua plenitude nos séculos XV e XVI. Esse movimento ficou conhecido por Renascimento e procurou resgatar a Antiguidade Clássica e os valores da cultura grego-latina.



Sobre o Renascimento, leia os textos 1, 2 e 3 (pp. 120, 121, 122), do livro-texto e reponda as questões propostas.

República Velha - 1889/1930 (901)

Canudos
Canudos era uma comunidade pobre no serão da Bahia, no fim do século XIX. Ocupava uma área de terra sem dono. As pessoas foram ocupando o lugar lentamente, construindo uma casinha ali, um galinheiro acolá, uma lojinha por perto... até que surgiu uma cidade de 30 mil habitantes. O líder da comunidade de Canudos era o pregador religioso Antonio Conselheiro. Ele afirmava que o Messias (Deus) logo iria voltar à Terra e queimar os homens maus em fogo e enxofre. Canudos começou a incomodar os poderosos. Os coronéis se irritavam com os sertanejos, que pareciam viver com autonomia. A Igreja não aceitava que houvesse um homem fazendo pregação religiosa por conta própria.
Caracterize a Revolta de Canudos, destacando o grupo social a que pertenciam os habitantes do arraial, a importância da religião para a comunidade, os principais grupos que se colocaram contra Canudos e a atitude tomada pelo governo. ((PROIBIDO "COPIAR" E "COLAR")

CONTESTADO
Contestado foi um movimento camponês que aconteceu em Santa Catarina. No começo do século XX, a região foi ocupada por empresas que exploravam madeira e por uma companhia estadunidense que construía uma estrada de ferro. Todas elas invadiam as terrinhas dos camponeses e os expulsavam da região. A Serraria Lumber tinha sua própria guarda particular, impondo com violência a vontade da empresa na região. Os camponeses montaram um acampamento na Taquaruçu, uma área no interior catarinense. Liderados pelo monge José Maria, acreditavam que em breve Cristo retornaria para ajudá-los contra os poderosos que roubavam terras dos pequenos. Confiantes na proteção de Deus, trataram de atacar os agressores. Arrancaram trilhos e incendiaram galpões das serrarias.

Com suas palavras, responda quais foram as causas que suscitaram a Revolta do Contestado. (PROIBIDO "COPIAR" E "COLAR")

14 de maio de 2009

Revolução Russa


Os ideais da teoria socialista eram muito bonitinhos nos livros de Marx, Engels e de Lênin. Mas, na prática, apesar de o socialismo soviético ter desenvolvido o país e resolvido alguns graves problemas sociais, o regime stalinista revelou-se muito opressor.
O socialismo sempre será stalinista? Há alguma possibilidade de a humanidade ainda sonhar com uma nova sociedade em que o dinheiro não seja a coisa mais importante?
O intelectual, militante comunista e grande historiador baiano Jacob Gorender nos ajuda a entender um pouco sobre o que aconteceu na URSS stalinista:

“Em meados da década de 30, a economia soviética estava praticamente estatizada. Na concepção de Stalin, estatização era sinônimo de socialismo. (...) A esse socialismo estatizado correspondia um regime político caracterizado pelo centralismo burocrático e pela rotina do terror policial.
Ao contrário da tese de Marx, Engels e Lênin, acerca da extinção paulatina [gradual] do Estado no período do socialismo, o Estado soviético se expandiu e subordinou a si todas as esferas da vida social. Não só comandava a economia, através do planejamento feito por cima, como impôs regorosa censura à imprensa, rádio, cinema, teatro, artes em geral, editoras, escolas, igrejas etc.(...)
Stálim utilizou a repressão policial para fortalecer seu poder pessoal. (...) A repressão stalinista aniquilou ou inutilizou quase toda a velha-guarda bolchevique, homens e mulheres que passaram a vida pela luta clandestina, pelos combates revolucionários de 1917 e pela guerra civil. Cerca de 500 mil militantes comunistas tombaram diante dos pelotões de fuzilamento ou nos campos de concentração”.
(GORENDER, Jacob. Perestroika. Origens, projetos, impasses. São Paulo: Atual, 1991.pp. 17-19)

A partir do que é apresentado pelo autor do texto acima, procure responder:

1. No capitalismo, quase todas as terras e grandes empresas são propriedade privada, ou seja, pertencem a alguns poucos burgueses. No regime socialista stalinista, a quem pertenciam essas coisas?

2. O que significa dizer que no regime stalinista imperava o “centralismo burocrático”? (lembre-se de como eram tomadas as decisões do governo).

3. Nas obras de Marx, Engels e Lênin, o Estado socialista eira se tornar cada vez mais forte ou mais fraco? O regime stalinista seguiu essa ideia?

4. Como o partido comunista e o Estado soviético controlavam a sociedade civil?

5. No tempo de Stálin os comunistas foram perseguidos pela polícia?

6. Stálin se considerava comunista. Por que então ele perseguiu tantos comunistas?

8 de maio de 2009

Rebeliões que abalaram a República Velha

Canudos era uma comunidade pobre no serão da Bahia, no fim do século XIX. Ocupava uma área de terra sem dono. As pessoas foram ocupando o lugar lentamente, construindo uma casinha ali, um galinheiro acolá, uma lojinha por perto... até que surgiu uma cidade de 30 mil habitantes. O líder da comunidade de Canudos era o pregador religioso Antonio Conselheiro. Ele afirmava que o Messias (Deus) logo iria voltar à Terra e queimar os homens maus em fogo e enxofre.
Canudos começou a incomodar os poderosos. Os coronéis se irritavam com os sertanejos, que pareciam viver com autonomia. A Igreja não aceitava que houvesse um homem fazendo pregação religiosa por conta própria.

Caracterize a Revolta de Canudos, destacando o grupo social a que pertenciam os habitantes do arraial, a importância da religião para a comunidade, os principais grupos que se colocaram contra Canudos e a atitude tomada pelo governo.
((PROIBIDO "COPIAR" E "COLAR")

CONTESTADO

Contestado foi um movimento camponês que aconteceu em Santa Catarina. No começo do século XX, a região foi ocupada por empresas que exploravam madeira e por uma companhia estadunidense que construía uma estrada de ferro. Todas elas invadiam as terrinhas dos camponeses e os expulsavam da região. A Serraria Lumber tinha sua própria guarda particular, impondo com violência a vontade da empresa na região.
Os camponeses montaram um acampamento na Taquaruçu, uma área no interior catarinense. Liderados pelo monge José Maria, acreditavam que em breve Cristo retornaria para ajudá-los contra os poderosos que roubavam terras dos pequenos. Confiantes na proteção de Deus, trataram de atacar os agressores. Arrancaram trilhos e incendiaram galpões das serrarias.

Com suas palavras, responda quais foram as causas que suscitaram a Revolta do Contestado. (PROIBIDO "COPIAR" E "COLAR")