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25 de setembro de 2008

Avaliação de História

Vimos que uma das principais características da República Velha (1889/1930), foi o coronelismo. O coronelismo era a sustentação coercitiva da política do café-com-leite (acordo entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, que se revesavam no poder).
O coronel -- homem de confiança do governo -- possuía o poder local, e todos na sua comunidade eram obrigados a obedecê-lo, principalmente na hora do voto, que não era secreto. Com isso, surgiu o "currau eleitoral" , expressão utilizada até hoje para designar localidades muito pobres, fortemente marcadas pela desigualde social, em que ainda prevalecem o "voto de cabresto" , que impede o eleitor de exercer a amplitude da sua cidadania, e constitui um sério entrave à democracia; visto que, nos currais eleit
orais, o cidadão não tem o direito de se manifestar políticamente, pois depende dos favores dos políticos e/ou "coronel" da localidade. É um poder de coerção sutil, que muitas pessoas não sabem que existe, posto que, nessas comunidades, há um grande número de analfabetos e analfabetos funcionais. Acham que isso tudo é normal, que o mundo é assim mesmo, pobreza é vontade de Deus, cresceram assim e, infelizmente, morrerão assim. Não. Pobreza não é vontade de Deus. Pobreza é uma questão política, e não divina. Por isso, podemos entender porque não se investe em educação nesse país. Povo que não estuda, é fácil de manipular. Segundo Merleau Ponty(1908/1961), os políticos sabem que educar o povo seria arruiná-los.




(PROIBIDO "COPIAR" E "COLAR")

"A expressão 'coronel' advém do título da Guarda Nacional. Esse título significava autorização do poder central ao chefe local para que este possuísse 'gente armada' a seu serviço. (...) O título era entregue ao chefe municipal de prestígio [o latinfundiário mais ligado ao governo estadual] e a ele cabia todo o poder decisório ao nível do município: econômico, político, judicial e policial. (...)
"O poder local, 'dono dos votos', ganhava força. Temos um compromisso entre o coronel, dono dos votos, e o Estado, com seus juízes e delegados de polícia. Em troca de garantia da maioria, o coronel recebia juiz e polícia, obedientes a seus desmandos e caprichos. A figura do coronel ganhava prestífgio local e um poder que na verdade era de fachada. Existia enquando o coronel obedecesse o governo. (...) O coronel manda em seu pedaço, em suas 'pequenas questões', enquanto é obediente ao governo nas grandes questões."

A partir do que é apresentado pelo autor do texto acima, procure responder:

1. Os jagunços eram bandos de homens armados que obedeciam cegamente aos coronéis. Quem autorizava os coronéis a ter esse grupo armado à sua disposição?

2. Os coronéis mandavam nos governos estaduais? Qual era a área que valia o poder de um coronel?

3. Havia troca política de favores entre o coronel e o governo estadual. O que cada um dos lados oferecia ao outro?

4. Por que o autor diz que o poder do coronel era de "fachada"?

5. Durante uma eleição para governador do Rio Grande do Norte, na época da República Velha, o coronel José Bezerra Galvão assim aconselhava um candidato: "Amanhã o senhor passará por Currais Novos, município de que sou representante; ali não haverá foguete, banquete e falação e é provável que não apareça ninguém com o intuito de manifestação; vai o senhor se hospedar na caso do meu sobrinho Sérvulo Pires, porque o senhor anda aqui atrás de voto e não de manifestações políticas; tenho no meu município o que outro no Estado provavelmente não tenha: 800 eleitores em Currais Novos são seus de porteira batida". Por que o candidato não tinha a necessidade de fazer comício para os eleitores? De que modo ele obteria os votos? Aponte quem tinha direito de votar e como era efetuado o voto, conforme a Constituição de 1891.

Boa prova!

13 comentários:

Anônimo disse...

Respostas das Questões:
1- Era o governo que dava autoridade aos coroneis e os coroneis aos jagunços.

2-Não.Pois era só na sua localidade,ou seja,onde ele morava.

3-O prestígio de um coronel era proporcional ao número de votos que ele conseguia arrebanhar junto aos seus, esta era a única maneira de alcançar o que ele desejava junto aos governantes estaduais ou federais e de resguardar seus domínios e nisso os coroneis ficavam com as decisões de sua localidade.

4-

Anônimo disse...

Respostas:
01-Coronéis, significa guarda nacional e eles recebiam a autorização do poder central para possuír pessoas armadas.

02-Não.O coronel manda em pequenas questões, enquanto obedece ao governo que resolve as grandes questões.

03-O governo ganhava força e poder local, em troca o coronel ganhava juíz e polícia que obedecia suas ordens.

04-Por que na verdade ele não possuía poder algum,ou seja, se ele não obedecesse ao governo ele não teria poder para mandar em nada.

05-Porque era um lugar pobre onde as pessoas eram na maioria analfabetas, com isso eles tinham o poder de manipular o voto daquelas pessoas, ou seja, não tinham o direito de expressar sua opinião,através disso eles conseguiam os votos.

Anônimo disse...

1- O governo mandavam nos coronies nisso os coroneis mandavam nos jagunços

2-Não.Na área onde ele vivia...

3-O prestígio de um coronel era proporcional ao número de votos que ele conseguia arrebanhar junto aos seus, esta era a única maneira de alcançar o que ele desejava junto aos governantes estaduais ou federais e de resguardar seus domínios.

Anônimo disse...

1 - A era dada autorização pelo poder central ao chefe local(coronéis) para possuir gente armada a seu serviço.

2 - Não, o coronel obedecia ordens do governo estadual. O coronel só mandava em seu pedaço de terra áreas pequenas.

3 - O coronel conseguia os votos para o estado e o estado conseguia juiz e polícia, obedientes ao coronel a seus desmandos e caprichos .

4 - Porque só existia enquanto o coronel obedecesse o governo.

5 - O candidato não precisava fazer comícios porque todos os eleitores obedeciam ou coronel principalmente na hora dos votos que não eram secretos. Na Constituição de 1891 só podiam votar homens maiores de 21 anos e o voto não era secretos, o que permitia a realização da fraude eleitoral.

Anônimo disse...

1-Os coronéis tinham prestígio local e um poder que na verdade era de fachada, na verdade os coronéis obedeciam o governo. O coronel mandava em seu pequeno espaço enquanto obedecia o governo nos grandes casos.

2-Não. Os coronéis não mandavam nos governos estaduais, pelo contrário, o governo é que mandavam neles.Cabia aos coronéis resolver as "pequenas questões".

3-O governo oferecia aos coronéis poder político e prestígio e os coronéis "obrigavam" o povo a votar em quem eles queriam.

4-Era de fachada porque na verdade não eram eles que mandavam. Eles apenas recebiam ordens do governo.

5-Não era necessário fazer comircios pois o povo iriam votar em quem o coronel mandasse. Ele obteria os votos através da coerção.Quem podia votar eram os homens maiores de 21 anos com exceção de analfabetos, mendingos, mulheres, soldados e religiosos sujeitos ao voto de obediência.

Anônimo disse...

1-Os coronéis tinham prestígio local e um poder que na verdade era de fachada, na verdade os coronéis obedeciam o governo. O coronel mandava em seu pequeno espaço enquanto obedecia o governo nos grandes casos.

2-Não. Os coronéis não mandavam nos governos estaduais, pelo contrário, o governo é que mandavam neles.Cabia aos coronéis resolver as "pequenas questões".

3-O governo oferecia aos coronéis poder político e prestígio e os coronéis "obrigavam" o povo a votar em quem eles queriam.

4-Era de fachada porque na verdade não eram eles que mandavam. Eles apenas recebiam ordens do governo.

5-Não era necessário fazer comircios pois o povo iriam votar em quem o coronel mandasse. Ele obteria os votos através da coerção.Quem podia votar eram os homens maiores de 21 anos com exceção de analfabetos, mendingos, mulheres, soldados e religiosos sujeitos ao voto de obediência.

Anônimo disse...

1- "A expressão 'coronel' advém do título da Guarda Nacional. Esse título significava autorização do poder central ao chefe local para que este possuísse 'gente armada' a seu serviço.ou seja os próprios coronéis que autorizava, com ajuda de um poder maior que era escolhido pelo voto do povo..

2-Não;nas pequenas cidades onde ele morava e nos vilarejos..

3-O governo ganhava votos do povo do coronel; Em troca o governo estadual mandava juiz e policiais para obedecer suas vontades

4-porque na verdade o coronel obedecia ao governo.

5-Não precisava de fazer comício porque o coronel que ordenava os votos;
Atraves da coerção do coronel. Os candidatos a voto eletivo seriam escolhidos por homens maiores de 21 anos, à exceção de analfabetos, mendigos, soldados, mulheres e religiosos sujeitos ao voto de obediência;

Anônimo disse...

Resposta:
1ª) Quem os autorizava era a Guarda Nacional,pois era esta que dava aos Coronéis o amplo poder de "governar" a sua localidade,empregando jagunços como seguranças,ou capatazes,melhor dizendo.

2ª) Não.Eles mandavam só na sua localidade,ou seja,áreas pequenas.Os Coronéis na verdade eram porta-vozes do Governo.Na verdade os Governo é quem mandava nos Coronéis.O poder dos Coronéis só valiam dentro da sua localidade.

3ª) O prestígio de um Coronel era proporcional ao número de votos que ele conseguia junto aos seus(usando na maioria das vezes a violência e o uso abusivo do poder),este era o único jeito de alcançar junto com os governantes (estaduais e/ou federais) o que desejava.Com isso os governos governos resguardavam seus domínios enquanto os coronéis ficavam com a tarefa de decidir e mandar em toda a sua localidade,agindo ali como autoridade máxima.

4ª) Porque na verdade,os Coronéis não possuiam poder algum,eles apenas cumpriam ordens do Governo,agindo como fantoches.Os Coronéis mandavam na localidade só porque o governo é quem dita as regras e os Coronéis se encarregam de cumprí-las,se engarregando assim das pequenas localidades a serviço do governo.

5ª) Não era necessário porque as pessoas eram obrigadas a votar em quem os Coronéis mandavam,ou seja,eram forçadas a obedecerem a lei maior,inclusive na hora dos votos,que não eram secretos.Eles conseguiam os votos através da coerção,do uso indevido de poder e até mesmo com violência.De acordo com a Constituição de 1891,só podiam votar os homens e mesmo assim os maiores de 21 anos.O voto não era secreto,impedindo assim o direito do eleitor e cidadão de exercer sua cidadania,pois estes são fortemente forçados a votar a mando dos Coronéis,constituindo assim a expressão 'Voto de Cabresto'.

Anônimo disse...

4- O poder do Coronel
Assim, com a vigência do Pacto, pouco adiantava vencer nas urnas, era preciso vencer também nas Atas, onde normalmente ocorria a “degola” da oposição. O poder local, “dono dos votos”, ganhava força. Temos um compromisso entre o Coronel, dono dos votos, e o Estado, com seus juízes e delegados de polícia. Em troca da garantia da “maioria”, o Coronel recebia juiz e polícia, obedientes a seus desmandos e caprichos. A figura do Coronel ganhava prestigio local e um poder que na verdade era de fachada. Existia enquanto o Coronel obedecesse ao governo.

5- porque ele tinha apoio do coronel, e o coronel como todo poderoso conseguiria os votos facilmente.
Os votos eram trocados ou obtidos através da força pressão
pois os campangas do coroneis ficavam ao lado das urnas
e como o voto naum era secreto
eram esxluidos da votação eram ecxluidos da votação analfabetos, mulhers, mendigos
soldados e algumas autoriadades religiosas.

Anônimo disse...

4-O poder do Coronel
Assim, com a vigência do Pacto, pouco adiantava vencer nas urnas, era preciso vencer também nas Atas, onde normalmente ocorria a “degola” da oposição. O poder local, “dono dos votos”, ganhava força. Temos um compromisso entre o Coronel, dono dos votos, e o Estado, com seus juízes e delegados de polícia. Em troca da garantia da “maioria”, o Coronel recebia juiz e polícia, obedientes a seus desmandos e caprichos. A figura do Coronel ganhava prestigio local e um poder que na verdade era de fachada. Existia enquanto o Coronel obedecesse ao governo.

5-porque ele tinha apoio do coronel, e o coronel como todo poderoso conseguiria os votos facilmente.
Os votos eram trocados ou obtidos através da força pressão
pois os campangas do coroneis ficavam ao lado das urnas
e como o voto naum era secreto
eram esxluidos da votação eram ecxluidos da votação analfabetos, mulhers, mendigos
soldados e algumas autoriadades religiosas

Anônimo disse...

alguem sabe a resposta da pergunta 4?

gete disse...

que dificil hein

Unknown disse...

Sei lá mano

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