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18 de setembro de 2008

3002_Coronelismo

Na sua origem, o coronelismo consistia em um sistema de poder político que centralizava grande domínio nas mãos de uma única pessoa - geralmente um proeminente homem local, na figura de grandes proprietários de terras, industriais ou comerciantes. Prevaleceu no Brasil no período da República Velha (1889-1930).Personagem influente no imaginário nacional por suas façanhas e malvadezas contadas na literatura e cantadas em música, presença cativa no folclore político brasileiro, o "coronel" também é sinônimo de um Brasil arcaico que ainda hoje sobrevive em várias regiões brasileiras.


A patente de "coronel" surgiu da participação na Guarda Nacional (criada em 1831 com a deposição de D.Pedro I), que assegurou a ordem interna no País durante o Império. Como apenas os mais abastados tinham condições de arcar com os custos da compra de uniformes e armas para pertencer à Guarda Nacional, o governo da Regência (1831-1842) colocou os postos militares da Guarda Nacional à venda: só não havia o posto de general porque este era prerrogativa do Exército. Com o tempo, o "coronel" passou a ser visto pela população como homem poderoso, de quem os demais eram dependentes. O "coronel" não era uma pessoa qualquer, era "o dono do lugar". Proclamada a República, a Guarda Nacional foi extinta, mas os coronéis de patentes compradas permaneceram na posse do título, do poder e das vantagens do posto.Tradicionalmente, o mundo dos coronéis foi o da escassez, da ignorância e da pobreza, quase miséria, dos moradores de uma região ou localidade, o que explicaria a dependência de inúmeras pessoas. Na ausência do Estado, o coronel exercia variadas funções, podendo atuar simultaneamente como detentor do poder político, jurídico e legislativo do município que lhe cabia, fazendo com que a sua autoridade cobrisse todo o espaço geográfico em que consistia o seu feudo. Era uma espécie de 'pode-tudo', com poder de vida e de morte sobre os seus, a quem era preciso recorrer nas mais diversas situações. Daqueles que se qualificavam como votantes, o coronel exigia o compromisso da fidelidade. Em um ambiente de baixa instrução, o coronel transformava-se em dono absoluto do poder e poucos ousavam desafiar-lhe a autoridade ou disputar-lhe o mando.Os coronéis fizeram o processo eleitoral republicano funcionar a seu favor, colaborando para isso o desaparecimento do poder unitário representado pelo Imperador, em detrimento dos poderes regionais, e, em seguida, dos municipais. Ao ampliar ainda mais o alcance do seu comando, tornaram-se comuns práticas ilícitas de manipulação eleitoral, como o eleitor-peregrino (aquele que votava diversas vezes), o eleitor-fantasma (que votava em nome de mortos, cujos nomes não chegavam a sair das listas eleitorais) e uma série de trapaças que pertencem ao folclore político brasileiro.Ao chegar à Presidência como líder da Revolução de 1930, Getúlio Vargas tomou medidas que contribuíram para o esvaziamento de poder dos coronéis. O voto secreto e o voto feminino (inicialmente apenas de funcionárias públicas) foram dois instrumentos que colaboraram para essa mudança. O processo de industrialização, o crescimento demográfico, a migração do campo para as cidades - todas características do Brasil pós-1945 - aceleraram o declínio do coronelismo, que hoje sobrevive nos rincões mais afastados ou mesmo nos centros urbanos, onde o coronelismo eletrônico, por exemplo, significa o domínio por uma única pessoa dos dois principais meios de comunicação de massa: o rádio e a televisão.

1 - Por acaso vc conhece alguma localidade que foi profundamente marcada pelo coronelismo, e que até hoje, ainda sofre com a herança do coronelismo?

2 - Cite um exemplo que vc conhece de coronelismo.

ATENÇÃO: PROIBIDO "COPIAR" E "COLAR"


7 comentários:

Anônimo disse...

1\2 - Na minha própria cidade Raposo onde existia o famoso Coronel Balbino França que foi praticamente o fundador do distrito.Hoje em dia ainda existe traço desse coronelismo como rua e avenidas com o nome do Coronel e também uma estátua com a imagem dele.

Anônimo disse...

Carla Campbell e Lilian Teixeira
Turma:3002 - 3ºano

1-Sim.Em Raposo aqui mesmo sofre ação do coronelisno.Várias ruas são conhecidas com o nome de Coronel.Em Raposo,por exemplo,a Avenida Principal tem o nome de um Coronel;Avenida Coronel Balbino França.


2-Um exemplo foi citado acima,com o nome da Avenida Principal;Avenida Coronel Balbino França.
Com os estudos,pudemos conhecer vários temas relacionados ao coronelismo,como a importância deles em épocas atrás,que agiam como chefes das cidades e eles mesmos ditavam as leis em seus próprios benefícios.

Anônimo disse...

sim,em raposo, antigamente tinha um grande fazendeiro que era dono de grandes proporções de terra, enclusive raposo;
O nome dele era Coronel Balbino,ele era muito conhecido e todos o obedeciam...

Anônimo disse...

Camila Pâmela e Dâmerson
TURMA 3002 - 3°ano

1)R: SIM...em raposo mesmo,existe um exemplo de coronelismo, como a rua Coronel Balbino,e na rua Jose Basto França...e Maceio existe muitas ruas com nomes de Coroneis que marcaram na antiguildade....exemplos:Rua Coronel Cahet,Rua Coronel Meira...e muito outras ruas....

Anônimo disse...

O coronelismo já teve um grande declíneo, mas ainda existe. Por exemplo; os meios de comunicação. Nesses meios existem pessoas, ou seja, apenas uma pessoa que comanda toda a programação, monitorando o que vc vai ver, ou seja, vc e obrigado a ver o que eles querem que vc veja.

Anônimo disse...

Aqui mesmo em Raposo temos um exemplo de coronelismo, Coronel Balbino tinha grandes proporções de terra e foi praticamente o fundador do Distrito de Raposo!

Anônimo disse...

1- Sim.Aqui em Raposo foi e é marcada pelo coronelismo.Por exemplo temos a rua coronel balbino.
2- A Praça do Coronel Pacheco,avenida coronel gustavo rodrigues da silva(paranaiba),praça coronel Eugenio franco(copacabana).

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